domingo, 15 de fevereiro de 2009

Nara Leão - Soneto

É espantoso como por vezes um poema pode continuar a fazer sentido e sentidos noutro contexto diferente daquele que o originou. Ou então é espantoso que aquilo que o poeta escritor escreveu desde si possa ser transplantado e adquira nova vida, novos sentidos, naquilo que é construido pelo poeta leitor.
O poema desta canção cantado assim pela Nara e escutado assim por nós a esta distância, parece transformar-se num cântico vindo do Além. Como uma resposta para nós. Como se ao recordarmos a sua memória, acordássemos ou invocássemos a sua presença.
Conhecia vagamente esta musica numa versão da Maria Bethânia. Fiquei a saber que a letra é do Chico Buarque.

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